A Europa decide reduzir as capturas de bacalhau em 18%.
Sítio do Jornal LE MONDE, 19.12.07
Divididos sobre a melhor maneira de gerir as existências de peixes, os Vinte e sete e a Comissão europeia puseram-se de acordo, quarta-feira 19 de Dezembro de manhã cedo, sobre as quantidades autorizadas para a pesca no 2008.
À maneira de compromisso, foi combinado reduzir um 18% as capturas de bacalhau nas zonas do Atlântico, enquanto que a Comissão tinha primeiro reclamado uma baixa do 25 %.
Ao pedido de Paris, a pesca ao bacalhau não vai ser porém reduzida em mais do 9% np mar Céltico, à beira da Irlanda, onde numerosos arrastões bretões são activos.
A França, que esperava um statu quo ao respeito duma espécie muito apreciada pelos seus pescadores, obteve discutir novamente esta quota na primavera do 2008 sobre a base de novos estudos científicos.
"Há uma reconstituição das existências", estima Michel Barnier, o ministro da agricultura, brandindo estudos do Ifremer.
Os ministros em contrapartida não estiveram em condições de reabrir a pesca da anchova no Golfo de Gasconha.
A Comissão e as autoridades espanholas consideram sempre que é preciso deixar tempo às existências para se reconstituir mais ainda.
De acordo com os Franceses, as capturas devem poder retomar de maneira "enquadrada e razoável" a partir de 1º de Julho do 2008.
A situação será examinada de novo durante o primeiro semestre de 2008.
Em contrapartida não houve questão do atum, cujas capturas foram sido interrompidas prematuramente este ano por causa duma sobrepesca importante no Mediterrâneo.
A Espanha, que respeitou oficialmente a sua quota enquanto que a França excedia a sua, não excluia exigir uma compensação.
Mas Madrid não levantou a questão na espera duma decisão ulterior.
A "maratona da pesca" 2007 esteve sob a pressão dos ecologistas e dos cientistas mais preocupados pela sobrevivência da fauna marinha, num contexto de posta em causa desse grande mercadeio anual.
Antes da abertura dos trabalhos, Greenpeace tinha chegado na segunda-feira a bloquear algumas horas a entrada da sede do Conselho em Bruxelas para alertar contra o esgotamento das existências.